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Seja para garantir a harmonização sonora do seu estúdio de música, seja para amenizar a reverberação de centenas de conversas no seu restaurante, a espuma acústica comum e espuma acústica antichamas é uma opção prática, barata e fácil de adequar para qualquer ambiente. Neste post conheça melhor as espumas acústicas para qualquer ambiente.
Não é preciso ter um grande negócio para investir na melhoria do bem estar de um local. Para tomar a melhor decisão ao revestir paredes e tetos, o importante é saber qual tipo de espuma acústica escolher – a opção mais comum é a chamada “caixa de ovo” –, tamanho, aplicação e resistência.
A seguir, a JC Decor todos os fatores que podem influenciar na sua escolha por um revestimento acústico de qualidade. Veja!
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Espuma acústica vantagens e desvantagens: Saiba tudo!
Temos um artigo que vai te ajudar nisso: espuma acústica: vantagens e desvantagens.
Abaixo, veja um resumo das vantagens e desvantagens:
Feita de poliuretano, a espuma acústica é um material fono-absorvedor flexível, de superfícies irregulares, que tem como principal função reduzir o tempo de reverberação dentro de um espaço fechado, eliminando o eco e fazendo com o que o som emitido se torne mais seco. Fique atento: este não é o mesmo material usado para o isolamento térmico.
Isto garante a perfeita emissão e qualidade do som. Ela é mais fácil de aplicar que os painéis acústicos e, quanto maior sua densidade e sua espessura, melhor será o resultado sonoro. A espuma acústica é a responsável pelas paredes salientes em estúdios de música, podendo até fazer parte da decoração interna caso sejam bem aplicadas.
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A espuma é mais usada em espaços especializados que demandam sons mais “limpos”, que possam ser escutados com clareza, como home theaters, auditórios, estúdios de música, de rádio e de televisão e outros tipos de áudios técnicos como podcasts e canais de Youtube.
O revestimento pode ser usado também em locais em que muitas pessoas falam ao mesmo tempo, como escritórios, centrais de telemarketing, restaurantes e pátios de recreação cobertos. Em uma vida urbana tomada pela poluição sonora, esta é uma boa maneira de proteger as pessoas de passar por mais incômodos no seu momento de trabalho ou lazer, facilitando a comunicação e trazendo conforto para os presentes.
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Absorção Acústica e seu efeito
A absorção acústica é tão boa quanto seu ponto mais fraco, isto é, o conjunto da obra faz toda a diferença e a vedação completa ou escolha dos pontos ideais precisa ser feito com exatidão. Além disso, é necessário associar o uso de espuma acústica a portas e janelas anti-ruído para evitar que o som se espalhe pela sala.
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Isolamento acústico ou absorção sonora?
Conceitos muitos distintos, mas facilmente confundidos no senso comum, isolamento acústico e absorção sonora fazem parte do processo maior de tratamento acústico. No geral, eles são maneiras diferentes de evitar que o som se propague para outros ambientes ou dentro de uma sala.
Em linhas gerais, podemos dizer que absorção acústica é a etapa inicial do tratamento, que pode ou não ser complementado com o isolamento acústico. Antes de tudo, porém, é necessário analisar os diferentes tipos de ruídos internos e externos, fazer o diagnóstico da situação atual e colocar na balança quais as recomendações de intervenções necessárias para se alcançar uma condição acústica melhor.
Para isto, é preciso adquirir os equipamentos específicos adequados ao processo, como um medidor de nível de pressão sonora que seja certificado e calibrado por entidades competentes. Tudo isso deve ser feito com a ajuda de um especialista da área.
Mas, afinal, qual a diferença entre isolamento e absorção?
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Isolamento acústico
Neste primeiro, procuramos evitar que um som “vaze” de um ambiente para o outro. Seja para privar os vizinhos de um ensaio alto de bateria, seja para proteger uma equipe de profissionais em reunião dos barulhentos carros das ruas.
Essa propagação entre locais distintos ocorre porque o som se espalha na forma de ondas, passando por gases, como nosso ar atmosférico; líquidos, chegando ao fundo de uma piscina; e sólidos, ultrapassando as mais grossas paredes.
Para o isolamento, portanto, usam-se barreiras físicas. Dependendo do nível sonoro que se precisa isolar, podemos usar paredes simples ou duplas feitas de tijolo maciço, bloco de concreto ou cerâmico. Quanto maior o peso de um material, maior será o seu isolamento acústico.
Uma alternativa é fazer sistemas de paredes duplas, com materiais que podem ser mais leves, e produtos de absorção entre elas. Este é o chamado sistema massa + mola + massa.
Já para os “ruídos de impacto”, isto é, o som que passa pelas estruturas por meio da vibração – é assim que conseguimos ouvir o caminhar de um vizinho do andar de cima de um apartamento – são usados materiais amortecedores entre a laje e contrapiso, um sistema conhecido como “piso flutuante”.
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Absorção sonora
A absorção sonora, por sua vez, é o principal procedimento para equalizar e adequar a distribuição das ondas sonoras pelo ambiente. É aqui que entra a espuma acústica, que, ao controlar a reverberação do som, reduz o do nível de ruído interno e dá maior clareza, audibilidade, para escutar bem; e inteligibilidade, facilitando o entendimento do que está sendo dito.
Ambientes mais técnicos como estúdios ou teatros requerem maior qualidade de som, com garantia de melhor equilíbrio acústico, em que nenhuma frequência pode se destacar mais que outra. Nesta situação, a absorção sonora deve ser feita por profissionais qualificados.
A superfície porosa das espumas permite que os sons que passem pela sua estrutura e sejam dissipados por atrito. Para receber este tipo de material, não é necessário preparo especial.
Quando usar cada método
Imagine os seguintes cenários: Você tem uma reunião importante com um cliente, mas uma obra próxima ao escritório compromete a conversa. Em outra situação, a reunião se passa em uma sala ampla, sem divisórias, em que diferentes equipes conversam ao mesmo tempo e ninguém se entende.
Para resolver o primeiro caso, você precisa de um isolamento acústico. No segundo, de uma absorção acústica, servindo também para restaurantes, escritórios, salas de aula e igrejas. Ambos os métodos podem ser aplicados em qualquer tipo de ambiente, o que importa é que os procedimentos sejam feitos com produtos de qualidade.
Além de avaliar essas especificações, arquitetos devem se atentar para a necessidade de cada projeto. E principalmente para as existências de normas técnicas que regulamentam o trabalho.
Como funciona espuma acústica?
A espuma acústica absorve a energia sonora emitida, que se espalha na estrutura celular através da viscosidade nos pequenos canais dos poros, transformando-se em energia térmica e, em seguida, dissipando-se naturalmente pelo ar. A estrutura do material pode vibrar, causando também a transferência de energia sonora em vibração.
Ela pode ser colada no teto ou paredes, em metal, vidro, gesso ou em madeira. A espuma diminui as reflexões entre as paredes, os chamados efeitos “massa mola”, sendo ideal para frequências altas. Mas lembre-se: ela por si só não isola o som, o material tem como objetivo aprimorá-lo.
As ondulações dos painéis, que lembram caixas de ovo, são chamados perfis e servem para direcionar melhor as ondas sonoras para dentro do material, aumentando a eficiência da espuma. Para escolher o tipo certo, é preciso definir o grau de exigência em termos de qualidade sonora, pois o áudio deve refletir seu profissionalismo. Uma gravação ruim soa mal, mesmo que você passe horas tentando consertá-la.
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Reverberação sonora
A reverberação é medida pelo seu tempo. Para estúdios pequenos, o tempo de reverberação deve ser entre 0,3~0,6 s, mas o valor varia dependendo do volume do local e do tipo de música com a qual se deseja trabalhar. Um estúdio com acústica variável, por exemplo, é altamente recomendado para quem quer ter versatilidade e proporcionar qualidade aos seus clientes.
O tempo de reverberação da espuma acústica também está diretamente ligado às áreas dos materiais que compõem a sala, como as pessoas e os revestimentos das paredes, cadeiras e mesas. Cada um desses e outros elementos têm um respectivo coeficiente de absorção sonoro.
O coeficiente de absorção é quantidade de energia sonora de uma onda incidente que a espuma acústica é capaz de absorver. Em uma gravação, a faixa de frequência deve ficar entre 20~20.000 Hz, que é a faixa de audição do ser humano.
As espumas acústicas não absorvem em todas essas faixas de frequência, portanto é necessário utilizar mais de um material absorvente no projeto de um estúdio de gravação, por exemplo. O ideal é que a sala, mesmo que não seja muito grande, possua diferentes materiais planejados e distribuídos para garantir uma boa absorção e, consequentemente, qualidade sonora e estética ao ambiente.
A posição dos materiais de absorção pode ser fundamental para evitar reflexões primárias que podem degradar a qualidade na posição de audição. Pense diferente, e com criatividade.
Seguindo a legislação
Desde a tragédia na boate Kiss em 2013, quando um incêndio matou 242 pessoas e feriu 680 outras no município de Santa Maria (RS), autoridades de todo o país estão ainda mais cuidadosos quanto ao uso de materiais de qualidade em estruturas internas de estabelecimentos.
A absorção acústica do local era feia com uma espuma que, além de ser inadequada para o tratamento sonoro, era também altamente inflamável e emissora dos gases tóxicos em grande parte responsáveis pelas mortes, aliada às más condições de segurança e poucas saídas de emergência do local.
Quase 10 anos antes, em 2004, cerca de 200 pessoas foram vítimas um incêndio semelhante, desta vez na Boate República Cromañon, em Buenos Aires, Argentina. Na ocasião, um rojão atingiu o forro composto por isolante acústico feito de material inflamável.
Os casos se repetem, com dois exemplos em maio de 2017: em Vitória, a faísca um curto-circuito causou incêndio em uma igreja evangélica em Vitória (ES), mas não deixou feridos; em Campinas, um DJ de 17 anos de idade morreu dentro de um estúdio feito na própria casa. Novamente, material inflamável usado como isolamento acústico foram os responsáveis pelas tragédias.
Os Bombeiros de diversos estados da federação têm Instruções Técnicas sobre proteção ao fogo, tratando de saídas de emergência, compartimentação, hidrantes, extintores, sprinklers, portas corta-fogo e, o que nos interessa aqui, orientações para acabamentos e revestimentos.
Este último aspecto é controlado pela Instrução Técnica nº 10 – Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento (CMAR), que vistoria materiais para revestimentos de piso, teto e paredes, normatizando-os e classificando-os de acordo com o tipo de uso e ocupação de imóveis. Desde 2017 o Brasil também conta com a BR 16626 – “Classificação da reação ao fogo de produtos de construção”
O revestimento de teto e paredes deve ser feito com materiais Classe I e II-A, classificados como incombustíveis ou de elevada resistência à propagação de fogo e de baixa emissão de fumaça. Ou seja, ao escolher sua espuma acústica, siga a recomendação dos Bombeiros ou do Projetista de Segurança sobre a classificação dos revestimentos de teto e paredes para cada projeto, verificando sempre qual classe de “Reação ao Fogo” o material apresenta.
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